2 de mai. de 2012
Amizade de papel
A noite chegou, a escola acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Eu estou só. Vem a tristeza da solidão...
O que mais você deseja é não estar em solidão...surgem as fantasias, lembranças, sensações...
Lembro-me de você amiga, como sinto sua falta. Mas deixa que eu lhe diga: Que saudades de você e do tempo que a gente se via todos os dias na escola. De sorrir e dar gargalhadas com você das piores piadas as quais faziam esquecer qualquer dor. Ah, as conversas jogadas fora, nunca eram jogadas fora, sempre conseguíamos deixá-las interessantes.
Eu tenho saudades de tudo, de tudo mesmo até das vezes que você me manipulava(Minha AMIGA boba, frágil, ingênua e ao mesmo tempo durona, esperta e cheia de garra para defender aquilo que achava certo!, nem sempre HAHA). Quantas vezes eu arrumei desculpas só para ouvir sua voz pelo telefone, sem contar das inúmeras vezes que eu provoquei discurssões só para te ver irritada e cheia de argumentos contra mim (sim, eu fazia de propósito). Realizamos coisas difíceis e sonhamos sonhos impossíveis. Quantas vezes chorei com suas lágrimas, e aprendi que quem perdoa vive melhor. Nos seus defeitos aprendi a ter ainda mais paciência e nas suas virtudes aprendi a ser melhor: batalhadora, inquieta e sonhadora!Penso em como foi bom ter te conhecido naquele inferno chamado “Auxiliadora” e no quanto foi bom ter passado momentos inesquecíveis junto de você, momentos esses que só tive oportunidade de passar com você e com mais ninguém mais. Desejo muito sua amizade em minha vida pra sempre, afinal não quero que você seja apenas uma pessoa que fez parte do meu passado, um pedaço de papel esquecido dentro de uma gaveta.
Mas essa conversa acabou: chega de falar sobre as lembranças que fazem minha solidão feliz.
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